quarta-feira, dezembro 22, 2010
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Inicio de um novo ano escutista
Para contemplar este primeiro trimestre do novo ano escutista, nada melhor do que abrir o espírito à realização de uma actividade com o intuito de fortalecer os laços que nos unem, procurando a felicidade e a liberdade que estes momentos nos proporcionam!
Nos passados dias 19, 20 e 21 de Novembro, foi-nos facultada tal actividade. Embarcamos já de noite rumo a S. João D’Arga onde pernoitamos no mosteiro. Durante essa noite tivemos de tudo. Houve quem tivesse o sono profundo, outros que suspiravam durante o mesmo e outros que não conseguiam dormir.
Com o inicio da manha, levantamo-nos apreciamos a vista que nos era oferecida e partimos ruma a Caminha. Lugar simplesmente bonito onde aproveitamos para aconchegar o estômago e claro, fazer a nossa oração matinal. Aquela vista magnífica sobre o rio deu-nos ânimo e partimos de novo agora rumo a Estorãos, uma aldeia situada no concelho de Ponte de Lima.
Devido às fracas condições atmosféricas, instalamo-nos num albergue na Quinta dos Pentieiros e desfrutamos de todas as condições que nos eram favorecidas (visita à quinta pedagógica, ao pomar etc, etc). Após o almoço e de uns momentos de descontracção e interacção entre o grupo preparamo-nos e abalamos para a caminhada que tínhamos planeado, a qual decorreu fantasticamente. Durante o percurso tivemos algumas peripécias provocadas pela Mãe Natureza como os períodos de chuva, locais onde fomos “obrigados” a passar pelo meio da água entre outros. Mas nada que nos desanima-se, apenas tornaram-no ainda interessante e gratificante. Culminamos a nossa caminhada com o jogo do taco (do género do basebol) no qual todos nos divertimos imenso.
A noite chegou e com ela trouxe uma pequena actividade nocturna para intensificar a boa disposição. O cansaço era notório e nada melhor que uma boa noite de descanso para recuperar!
A manhã de Domingo chegou trazendo com ela também o fim da nossa actividade mas para terminar em beleza não podia faltar a eucaristia celebrada já em Ponte de Lima. Depois desta rumamos a casa com saudades de todos os momentos passados em conjunto, de todas as gargalhadas dadas, ou seja, com saudades de toda a vivacidade que esta actividade nos ofereceu e com a esperança de realizarmos muitas mais actividades em que isto aconteça.
domingo, dezembro 05, 2010
Mercado Internacional 2010
Existem pouco menos de 200 países no Mundo, distribuídos por 5 continentes e habitados por pessoas de 5 raças diferentes, que falam cerca de 6500 línguas ou idiomas e professam uma religião de 10 grupos religiosos principais, perfazendo um total de 7 mil milhões de habitantes, dos quais 29 milhões são escuteiros dispersos por todo o Mundo!
Nem nos tínhamos noção da enormidade do mundo que nos rodeiam. E então aceitamos o desafio… Eramos quatro elementos (Dulce, Raquel, Alexandra, Alex e mais alguns) e nos passados dias 16 e 17 de Outubro rumamos a Santa Comba Dão, na região de Viseu e participa-mos naquele que é por excelência o maior divulgador de actividades internacionais – O Mercado Internacional. Inseridos no espírito de William Fogg viajamos numa “Volta ao Mundo em 80 dias”. Passamos por Itália, Rússia, Índia, Japão, China, Brasil, EUA, Cabo Verde, África do Sul… Bem, foi uma viagem onde nos deparamos com o Mundo imenso que nos rodeia e nele podemos encontrar inúmeras culturas, tradições, cores, cheiros, sabores e ter tantas experiências vastas e diferentes como as a que desejar-mos ter!
Nesta viagem, através de apresentações, debates, workshops, exposições, refeições, arraial, etc, sempre num ambiente descontraído e de festa, podemos conhecer quais as oportunidades internacionais escutistas ou não à nossa disposição. Possibilidades de voluntariado e dar um pouco de nos aos outros e acima de tudo aproveitar um espaço de troca de ideias e experiências!
Foi um fim-de-semana onde empregamos todos os nossos sentidos, ou seja, pensar, agir, sentir, cheirar, degustar, dançar, cantar, reflectir, etc. em ambiente internacional. Mas o principal, foi que despertou em nós o espírito dos nossos antepassados de “largar amarras” e conhecer novos Mundos!!!
Bem, e no final, já com a bagagem repleta de ideias, oportunidades e muito, muito entusiasmo. William Fogg despediu-se de nos dizendo:
“Vão… De que estão estão á espera?! Partam em busca do mundo…”
(E Guimarães despediu-se do Mercado Internacional de um forma, diria eu que, diferente)
sexta-feira, dezembro 03, 2010
quinta-feira, setembro 30, 2010
Passagens 2010
No passado fim-de-semana de 25 e 26 de Setembro, o nosso agrupamento marcou mais um desses episódios, realizando um acampamento no campo escutista de Airão Santa Maria que teve como principal objectivo a realização das passagens dos elementos que transitam de secção e a recepção dos que integram agora este movimento e o querem abraçar para poderem aqui traçar uma parte do seu caminho.
Como não poderia deixar de ser, esta actividade teve início com a abertura oficial às 14H30. Estando o acampamento oficialmente em curso, era hora de dar início às actividades preparadas para a tarde. Estas actividades ficaram a cargo das secções e foi um momento propício para a despedida dos elementos que iam transitar de secção se despedirem dos colegas de aventura com quem tinham partilhado tantas experiências.
O grande momento porque todos aguardavam chegaria logo após ao jantar. Para a cerimónia das passagens criou-se um ambiente acolhedor, dando um espírito próprio a este cerimonial. As secções colocaram-se nos locais que lhes foram destinados, mostrando a interligação entre as várias secções e chamando a atenção para que todos estamos unidos a Deus, indiferentemente da cor do lenço que, orgulhosamente, carregamos no peito. A luz das velas era o culminar deste ambiente que se queria, acima de tudo, simples mas marcante. As despedidas dos elementos que durante alguns anos deram um pouco de si à secção de que agora partem, ainda que triste, traz um sinal de dever cumprido e uma alegria de encontrar novas oportunidades, novas aventuras, … Para os novos elementos que vão iniciar um novo percurso, serviu para mostrar um pouco da secção que vão integrar e que o movimento vale mesmo a pena. E como “Recordar é viver”, foram feitas breves apresentações do que as secções fizeram no ano escutista anterior através de um pequeno vídeo com passagem de fotos das suas actividades.
Não perdendo o ambiente que se criou, o final do dia tinha chegado. A oração da noite foi o culminar de um dia preenchido de actividade e de emoções. Era hora de dar descanso ao corpo, mas a nossa alma estava preenchida pelos momentos que se viveram durante o dia.
A alvorada soou, mais um novo dia nos esperava. Apesar de todos os dias o serem, o domingo é, particularmente, um dia adequado para oferecermos tudo o que vivemos a Deus e pedir a ajuda para os novos trilhos do ano escutista, que agora se inicia que nos levarão aos nossos objectivos.
Depois da Eucaristia, como não poderia deixar de ser, chegou a hora do adeus. Esperemos que esta actividade tenha sido motivadora e que essa motivação seja garante do sucesso deste ano escutista que ainda agora iniciou.
domingo, setembro 26, 2010
ROVER 2010 “Eis que vou fazer a minha aliança convosco”
A história do Caminheirismo em Portugal foi reescrita, e nós, fazemos parte de um pedaço dessa história.
Entre os dias 9 e 15 de Agosto, realizou-se em Pampilhosa da Serra, aquela que foi uma memorável Caminhada - o ROVER 2010 - Actividade Nacional para Caminheiros e Companheiros, e 5 elementos do nosso Clã marcaram presença (Vitinha, Alexandra, Raquel, Dulce e Vítor – serviços/comunicação e imagem), éramos 5 dos quase 800 participantes oriundos de varias regiões do país.
Este era o culminar de vários meses de preparação, durante os quais fomos chamados a planear todos os passos necessários à concretização de diversas acções de serviço, visando o lema central do fundador “deixar o mundo um pouco melhor que o encontramos”.
Relembro ainda, que esta é uma actividade de inscrição individual, isto é, foram constituídas novas tribos que se organizavam em famílias, que por sua vez, varias famílias formaram um povo. (Vitinha – Povo Isac; Alexandra – Povo Abraão; Raquel – Povo Esaú; Dulce – Povo José). Sendo 5 povos no total.
A cerimónia de abertura realizou-se (no dia 9) em Coimbra no largo da reitoria da universidade. Os caminheiros estavam então prontos para caminhar, prontos para a vida em comunidade, prontos para o serviço. O ROVER tinha saído à rua. O que se via nos olhos dos caminheiros era a expectativa, porque o desafio tinha sido aceite: fazer aliança!
Ainda no dia 9, as tribos foram largadas em diversos pontos e teriam dois dias para rumar ate às terras pampilhosenses (previamente definidas para cada povo) onde iriam desenvolver projectos de intervenção. Terras essas: Pampilhosa da Serra; Unhais-o-Velho; Dornelas do Zêzere; Fajão e Janeiro de Baixo.
Era uma caminhada repleta de introspecção, valores, experiências, vivências, crescimento e acima de tudo partilha. Bem, não se revelou propriamente um raid, mas mais do que somar quilómetros o importante é ter histórias para ouvir e contar, e nos temos, e muitas…
É de referenciar também todo o acolhimento por parte das populações das aldeias por onde passávamos, éramos sempre recebidos com uma enorme generosidade.
A chegada ao local de serviço deu-se no dia 11, (ao terceiro dia de acampamento) aí reencontramos a nossa família e o nosso Povo, a partilha e convivência permaneciam mas era também altura para recuperar forças porque nos próximos dias íamos demonstrar o verdadeiro sentido da palavra servir.
12 de Agosto… Tinha chegado a hora! A hora em que finalmente poderíamos deixar a nossa marca junto das populações que nos acolheram de braços abertos. Ânimo, ansiedade, expectativa, fraternidade, caridade, alegria, preparação, vontade, amor. Era isto que tínhamos para oferecer. Eram estes os materiais para a construção de um mundo melhor. A ferramenta?! O Serviço.
Desde construção de miradouros e torres de vigia, reconstrução de cais de embarque, recuperação de cemitérios e limpeza das margens do rio, os trabalhos eram muitos e a ânsia de servir era ainda maior porque mais do que “querer fazer actividades” queríamos ser caminheiros ao serviço.
Foram dois dias de trabalhos esforçados, no final do dia 13 todas as famílias tinham cumprido aquilo a que se tinham proposto e era notória a satisfação por parte da população.
Mas nestes dias também decorreram momentos de encontro com Deus, de salientar o momento de “Lava-pés”
Dia 14… Dia da partida ate á Barragem de Santa Luzia – Pampilhosa da Serra (Israel). A aliança estava perto de se concretizar. Israel, a Terra Prometida, era o nome que ecoava. A obra estava feita, o caminho trilhado e a aliança já não era uma quimera.
Israel – local onde se deu o reencontro de todos os povos, local onde nos reencontramos, onde contamos e ouvimos histórias e experiências. O dia foi aproveitado também para realizar diversos jogos e para descansar.
À noite tivemos como jantar porco no espeto e depois a festa, os festejos típicos de última noite de acampamento (a acrescentar a isso, festejos de aniversário).
Num pequeno aparte, de salientar que enquanto tudo isto decorria, havia um conjunto de pessoas, denominada equipa de comunicação e imagem que todos os dias reportavam as vivências dos caminheiros e publicavam um pequeno jornal e assim reescreviam a história do caminheirismo em Portugal.
E tinha chegado o último dia de acampamento (passou tão rápido) …Caminho, Comunidade, Serviço... Tínhamos vivido tudo isto neste ROVER. Estávamos prestes a partir. Não se tratava simplesmente de ir embora, mas sim de fazer mais e melhor com o que se aprendeu.
Mas antes da partida era imprescindível a Eucaristia, a aliança com Deus. E que encontro este, sobre uma paisagem indescritível.
E no final, bem, era inevitável, a despedida, era talvez a última vez que víamos aquelas pessoas com quem passamos óptimos momentos. No meio de abraços, beijos, cumprimentos, sorrisos, lágrimas, despedidas, víamos o brilho, aquele brilho de quem viveu o que sabe que não volta a repetir-se…
Na bagagem trouxemos experiências, amizades, momentos, alegrias, saudades, o serviço, a partilha, o convívio, a comunidade… enfim… o verdadeiro espírito do Caminheiro. Grande lição de vida este ROVER.
quarta-feira, setembro 15, 2010
ACAREG 2010
Nos passados dias 4, 5, 6, 7 e 8 de Agosto realizou-se, em S. Pedro de Rates, Póvoa de Varzim, o ACAREG2010, Acampamento da Região de Braga, sob o lema:
"Nuno: um escuteiro de acção como tu!"
Cerca de 5000 escuteiros da região de Braga, e alguns convidados de outras regiões, incluindo Noruega, juntaram-se para 5 dias intensos de actividades, diversão e crescimento.
O nosso agrupamento esteve representado pelos nossos exploradores, pioneiros e caminheiros.
O resultado deste acampamento é positivo e nem o pó deteve o entusiasmo dos nossos jovens em atingir os objectivos a que se propuseram.
O ano foi um ano de preparação para esta grande actividade e vermos um grande objectivo a ser atingido é uma satisfação.
Esperemos que as próximas actividades deste género aprendam com os pontos negativos apontados e que as próximas sejam ainda melhores!!!
Passeio - Convívio 2009/2010
Depois de alguns anos em que a realização desta actividade não foi possível, no passado dia 24 de Julho o nosso agrupamento levou a cabo o Passeio - Convívio 2009/2010, com a participação dos país, familiares e amigos dos nossos escuteiros. O local escolhido foi a praia fluvial de Adaúfe (nos arredores de Braga).
O verão foi convidativo, e neste sábado a actividade teve início bem cedo. O pessoal foi-se juntando junto à nossa sede e, depois de todos embarcados nos autocarros, lá partimos em direcção ao nosso destino. A viagem correu sem percalços e, depois de lá chegados, era hora de estender a manta e de ocupar o nosso espaço. A parte da manhã serviu para conhecermos a praia fluvial. A hora do almoço chegou e era ver as cestas de pic-nic a abrirem-se e a comida a saltar de lá para fora. Rapidamente todos tinham as mãos preenchidas e o apetite voraz tratou do resto...
Depois da barriga cheia e do café tomado, foi hora de montar alguns jogos tradicionais para, quem quis, se divertir um pouco.
O tempo esteve convidativo para o mergulho e a canoa era um meio de passeio agradável.
A tarde foi passando e eis que chegou a hora de preparar o churrasco e o caldo verde para todos. O sol parecia não querer dar descanso aos bravos que rodeavam o fogareiro, mas eis que surgiram febras, salsichas, barriguinhas, ... que serviram para completar o já longo dia em termos culinários...
Depois de saciados, e da resolução de alguns pormenores com os autocarros, era hora de voltarmos para a nossa bela terrinha. A hora já ia adiantada, mas os espíritos estavam alegres e bem dispostos.
Esperamos que todos tenham aproveitado o dia e agradecemos a presença de todos. Para o ano haverá mais...
terça-feira, julho 27, 2010
Caminhada - Avaliação
Como já devem saber, ao longo deste ano escutista a IV secção desenvolveu um projecto (“ Aprender com a diferença”) onde o trabalho com pessoas com deficiência visual era a base de toda a Caminhada.
Aveiro – S. Jacinto foi o local escolhido, nos dias 17 e 18 de Julho, para os festejos e assim findar um marco na história do Clã nº 20. A actividade iniciou-se cedo, a viagem ainda era longa, e à chegada, o Centro Nacional de Formação Ambiental do CNE já se encontrava repleto de Escuteiros de diferentes nacionalidades.
Como estamos a falar de um ponto a litoral de Portugal, a praia era o local escolhido nos tempos livres (que ainda eram alguns).
Após momentos de descontracção e desporto, era altura de ganhar forças e estava na hora do merecido jantar.
A lua e as estrelas começaram a surgir no firmamento. A noite foi a altura aproveitada para os festejos propriamente ditos, onde a alegria e boa disposição redobraram e eram companhia permanente. Mas o corpo já pedia um merecido descanso (e enquanto uns descansaram, outros apenas tentaram).
A alvorada soou, e apesar de serem dias de festa, o encontro com Deus não podia ser esquecido, e a manhã de domingo foi aproveitada para assistir à Eucaristia na igreja de SãoJacinto. O ensejo de reflexão prolongou-se e findada a Eucaristia aproveitamos o momento para realizar uma avaliação final, não só de todo o percurso na realização da caminhada mas também de todo o ano escutista.
Após o almoço, e antes da partida usufruímos de uns últimos instantes na praia, onde momentos de brincadeira e divertimento eram uma constante.
O fim é também um momento de agradecimentos. E foram muitos os que nos ajudaram neste projecto. Aproveitamos, mais uma vez, para agradecer à ACAPO, não só à direcção mas a todos os seus associados pela disponibilidade e interesse demonstrado, agradecemos também a todos os escuteiros que nos ajudaram na concretização desta caminhada – Façam da nossa, a vossa aprendizagem – e por fim agradecemos às pessoas que confeccionaram o jantar para os associados da ACAPO, também elas nos mostraram o significado da palavra Servir. A todos o nosso obrigado.
E terminando com uma breve apreciação da Caminhada, o balanço é bastante positivo, diria mesmo – Missão Cumprida.
segunda-feira, julho 05, 2010
Explorador Radical!!!
Boas!
Nos passados dia 11 e 12 de Abril, o grupo de exploradores do nosso agrupamento realizaram o seu acampamento “Explorador Radical!”.
A concentração na sede no dia 10 de Abril deu-se cedo na manhã de sábado. Como a catequese estava em férias de Páscoa, foi possível partirmos mais cedo. De maneira a evitar transtornos e como a viagem era longa, convidamos algumas pessoas a participarem na nossa actividade (nomeadamente o Chefe de Agrupamento) que, para além da companhia que era sempre bem vinda, tornou possível a deslocação de todos para Pitões de Júnias. Como a viagem era para uma zona das mais belas do nosso pais, foram obrigatórias algumas paragens para apreciar as belas paisagens por onde passávamos.
Sem transtornos pelo caminho, a aldeia de Pitões de Júnias surgiu no horizonte, com o Gerês por detrás, apresentando um cenário digno do mais talentoso pintor…
Depois de um almoço revigorante, a serra chamava-nos. E a capela, que era o objectivo a atingir, lá estava como apenas um pequeno ponto branco na imensidão de rocha que Deus criou!
Lá nos pusemos a caminho e logo tivemos o nosso primeiro encontro inesperado: algumas das personagens características destas paragens teimavam quererem parecer um obstáculo. Mas nada que demovesse estes valente exploradores!!!
O início do caminho demonstrou ser fácil: sempre a descer e com umas paisagens fabulosas: esta parte não custou nada fazer. Tomamos a opção de deixar os exploradores irem em patrulha à nossa frente (sempre a uma distância curta) para tentar proporcionar a vivência em patrulha, facto que nos proporcionou uma surpresa agradável, nomeadamente na transposição dos obstáculos que nos apareceram (passaram, em patrulha, obstáculos que mesmo nós tivemos dificuldade em ultrapassar).
A boa disposição foi sempre um elemento presente e serviu para ajudar a enfrentar a segunda parte do trilho.
Depois de passarmos por um bosque belíssimo, banhado por alguns cursos de água tão característicos da serra do Gerês, a serra escarpada apareceu-nos de frente. A parte fácil tinha acabado: começava a subida em direcção à capela. A aldeia de Pitões já nos aparecia como uma paisagem longíqua, daqueles que aparecem em postais.
A abundância de vegetação e de água, deu lugar a uma paisagem mais árida, mais despida, mas que nos lembra que somos realmente pequenos.
A tarefa parecia impossível, mas lá começaram a surgir uns vestígios que nos indicavam que a capela estava próxima. A dificuldade parecia não parar de aumentar mas o prémio era grande demais para desistirmos: o objectivo a atingir era o verdadeiro impulsionador desta recta final.Depois de um último esforço, o primeiro sinal da capela. E a nossa surpresa com o comportamento dos nossos exploradores: nós que sempre os julgamos como meninos tão diferentes do que fomos, ficamos espantados quando os encontramos todos juntos, sentados, a admirar a paisagem fabulosa. Tinham atingido o seu objectivo e era notória a satisfação por esse facto espelhada no seu rosto.
Tivemos, então, direito a um merecido descanso e conseguimos desfrutar das paisagens magnificas que, de qualquer ângulo que observássemos a nossa envolvência, se apresentavam.
O local era realmente bom para se estar. Mas não podia ser. Estava na altura de iniciar a nossa descida. E depois de um objectivo atingido, já nada podia parar estes exploradores radicais.
Conforme previsto, a descida tinha um “posto” que estava relacionado com a aprendizagem de um desporto: Rugby! O parque das merendas era o local ideal para o workshop.
Os guias estavam responsáveis por ensinar aos restantes elementos as regras básicas e, com a nossa ajuda, pudemos bater umas bolas, realizar umas “formações” para apreender as ideias principais desse desporto.
A noite aproximava-se a passos largos e, com ela, a vontade de repor as forças dispendidas ao longo da extenuante jornada. Deu-se então início a outro dos objectivos apontados para esta actividade: iniciar a formação dos elementos na arte da culinária básica. Os fogões foram ligados, lágrimas foram derramadas (apenas por causa das cebolas), as panelas foram colocadas ao lume e lá se foram preparando manjares dignos dos exploradores que somos!!!
Depois das forças estarem retemperadas, de a fome ter sido esquecida e de tudo ter sido devidamente limpo e arrumado, era então hora de dar início ao nosso fogo de conselho. Cada patrulha preparou a sua animação, incluindo a Patrulha Pintainho (a patrulha da equipa de animação), e as suas apresentações foram positivas, apesar de alguns aspectos terem que ser melhorados.
O fogo de conselho terminou, as chamas foram apagadas e o silêncio imperava. Era chegada a hora de procurar a bomba que os terroristas esconderam nas terras de Pitões de Júnias. Os lobos circundavam a zona, por isso era necessário andar sempre em patrulha e em muito silêncio. A busca não foi muito demorada, e nem a proximidade do cemitério da aldeia fez com que os exploradores hesitassem na busca do engenho que podia destruir toda a humanidade.
Como a hora já ia adiantada e o cansaço começava a pesar, era, então, tempo de agradecermos a Deus o dia bem passado e de pedirmos graças para o dia que se aproximava.
A noite foi bem dormida, e depois de um pequeno-almoço bem preparado pelos nossos cozinheiros, era chegado o momento do nosso encontro mais profundo com Deus. E que melhor ocasião para isso do que a participação na Eucaristia? A Eucaristia foi, igualmente, um momento propício para a percepção da riqueza das tradições que estão espalhadas por esta parte do país.
Findada a Eucaristia, era chegada a hora de dar novo esticão aos músculos das pernas. A visita ao Mosteiro e à Cascata que existem nos arredores de Pitões das Júnias impunha-se. E valeu bem a pena o pequeno esforço. As paisagens são fabulosas e a alma fica pacificada com o vislumbre de tais cenários!!!
Depois de todos os sentidos terem sido recompensados por estes lugares, impunha-se novamente o restabelecimento das forças para podermos dar seguimento ao dia.
O almoço foi servido e o reboliço da volta à nossa pequena aldeia teve início. Tudo tinha que ser arrumado, limpo e deixado um pouco melhor que o que encontramos.
Mas a agitação da arrumação teve que ser interrompida. Tínhamos uma última participação na vida de Pitões. Como se celebrava a Páscoa em Pitões nesse fim-de-semana, aproveitamos para também participar nesse acontecimento tão importante da vida de um Católico. A presença de Cristo a anunciar a salvação foi um incentivo a aumentarmos a nossa participação na vida de uma igreja que, hoje mais que nunca, precisa do empenho de jovens como nós.
Terminada toda a arrumação e preparação para a viagem, era então hora de nos pormos a caminho para podermos regressar às nossas vidas que recomeçariam no dia seguinte.
De Filmes |
sexta-feira, junho 11, 2010
Escuteiros fazem limpeza na praia fluvial
O leito encontrava-se atulhado de areia e lama resultante das intensas chuvas que se fizeram sentir neste rigoroso e longo Inverno.
O agrupamento como bom grupo de escuteiros que o é, tendo por base o Serviço, aceitou prontamente o desafio. A limpeza decorreu na manhã de sábado, de 5 de Junho. Foi um processo trabalhoso, mas deu frutos, o resultado estava à vista – um rio limpo, propício a um banho nestes dias de calor que se avizinham. E é claro, que o momento foi aproveitado para inaugurar a límpida, cristalina e fria água (alguns foram forçados a fazê-lo).
sábado, maio 29, 2010
E lá vão 61 anos...
"A tradição mantém-se!!!"
O nosso agrupamento, como é habitual, aproveitou o fim de semana de 1 e 2 de maio para a celebração do seu aniversário. Já la vão 61 anos desde que surgiu o nosso agrupamento.
Para uma celebração condigna da data, realizamos mais um acampamento de agrupamento que, para além de muitos outros pontos marcantes, incluiu a realização das promessas dos novos elementos que ingressaram no agrupamento e daqueles que mudaram de secção no início deste ano escutista e um jantar oferecido pelo agrupamento para os escuteiros, pais e padrinhos escutistas.
A actividade teve o seu início na tarde do dia 1 com a abertura oficial do acampamento, tendo a tarde sido preenchida por actividades que ficaram ao encargo das secções. Como as promessas se iriam realizar na Eucaristia de sábado e ainda íamos participar na abertura do Mês de Maria, a duração destas actividades teve que ser limitada.
Findadas as actividades, e estando todos devidamente fardados, foi hora de rumar à igreja. A cerimónia foi prolongada, mas valeu a pena. Ver tantas caras sorridentes com orgulho no novo lenço que envergavam no final é uma imagem que marca qualquer coração escutista!!!
Depois destas emoções todas, nada melhor que um arrozinho de feijões acompanhado por umas pataniscas fabulosas (e com muito bacalhau)! As cadeiras foram preenchidas e rapidamente estavam cerca de 200 pessoas à espera do manjar preparado com tanto afinco. As travessas foram espalhadas, mais pataniscas foram fritas, até que todos estavam satisfeitos. Depois de uma refeição destas, nada melhor que um cafézinho e um fogo de conselho para acompanhar. As animações foram apresentadas, e o momento foi aproveitado para dois louvores sentidos do agrupamento. O primeiro foi um louvor que não podia deixar de ser feito: à Sra. Isaura por toda a disponibilidade que tem demonstrado nos momentos em que precisamos de ajuda, o nosso muito obrigado. O segundo é um louvor que se pretenda que se transforme em incentivo: a nossa Daniela (pioneira) tem-se mostrado como uma maior valia para o agrupamento. Esperemos que esta motivação continue e que seja um exemplo a seguir por outros.
Como a hora já ia adiantada, era momento para o descanso.
A noite passou e mais um dia radiante despertou. E que dia! Este é um daqueles dias que realmente nos fazem relembrar a verdadeira importância das coisas. O primeiro domingo de maio é sempre um dia dedicado às mães. Elas são realmente merecedoras de todas as homenagens!!! E não podíamos deixar passar o momento sem prestarmos uma sentida homenagem a todas as mães: elaboramos um postal de agradecimento que fomos distribuir pela nossa freguesia.
Depois de todas estas actividades, era chegada a hora de cantar a canção do adeus e de dar por terminado o acampamento em que festejamos os nossos 61 anos de existência!
Um muito obrigado a quem ajudou a tornar possível mais uma actividade, e até daqui a um ano!!!
CAMINHADA - "Aprender com a Diferença"
No passado dia 24 de Abril o Clã 20 do Agrupamento 83 de Airão Santa Maria cumpriu aquilo que foi o culminar de uma longa, trabalhosa mas extraordinariamente recompensadora caminhada.
No contexto do projecto “Aprender com a diferença”, que tem vindo a ser desenvolvido ao longo deste ano escutista, realizou-se no Parque da Cidade de Guimarães uma actividade para os associados da ACAPO de Braga (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal).
Os jogos realizados foram simples mas sempre encarados de forma divertida. Cada escuteiro tinha que acompanhar uma pessoa com deficiência visual, e garanto-vos que foi algo desafiante, não só pela responsabilidade na orientação de um cego mas também porque estávamos perante pessoas que tinham a necessidade de se sentirem integradas na sociedade, que não queriam ser tratadas de forma diferente, sim é verdade, aquelas pessoas são previamente rotulados de inaptas, mas percebemos que a incapacidade advém da sociedade que por ignorância, incapacidade e até talvez arrogância, coloca estes Seres Humanos á margem.
É certo que foi uma caminhada cuja preparação foi trabalhosa, mas todo o esforço foi imensamente recompensado pelo simples sorriso esboçado que todos e cada um dos participantes revelavam. E no final, bem, aí ninguém conseguiu conter a satisfação, toda a alegria e contentamento fazia-se sentir através dos cantares que ecoavam por todo o lado.
Agora, que a nossa caminhada chegou ao fim relembra-mos o inicio, como de uma simples ideia resulta um enorme projecto. E até nos atrevemos a dizer, mas afinal quem é que não é diferente?!
Não podíamos deixar de aproveitar o momento para agradecer a todos os escuteiros que participaram nesta actividade, vocês ajudaram-nos na concretização do nosso projecto, nos esperamos ter-vos ajudado no vosso crescimento pessoal, ter-vos ajudado a caminhar para o Homem Novo. Porque afinal, “quem não vive para servir, não serve para viver”
quarta-feira, abril 14, 2010
Pioneiro de Airão Santa Maria apoiam Sortelha sem Eólicas
Solidários com o movimento Vamos Salvar Sortelha acamparam e permaneceram o fim de semana em Sortelha.
Levaram flores e a alegria de quem defende os grandes ideais da humanidade.
Retirado de: http://vamossalvarsortelha.blogspot.com/2010/04/escuteiros-de-guimraes-apoiam-sortelha.html
Assina a Petição on-line:
http://www.petitiononline.com/Sortelha/
sexta-feira, abril 09, 2010
Darwin como todos sabemos foi o grande descobridor da teoria da evolução das espécies e da prevalência dos mais fortes e mais aptos no meio em que se encontravam. Assim os pioneiros do circulo oeste no dia 13 de Março deslocaram se até à serra da cabreira com o intuito de descobrir/conhecer um pouco mais sobre a biodiversidade presente naquele lugar e dar também a conhecer algumas das energias renováveis aos seus colegas de circulo. Como ainda somos um grupo bastante grande fomos divididos em 3 grupos: o Vai na Onda, o Hidrosoll e o Biotermica. Como os próprios nomes indicam o Vai na Onda, grupo no qual nos estávamos incluídos, assumiam a energia eólica e a energia das ondas e mares, o Hidrosoll a energia solar e a energia hidráulica e claro o Biotermica que representava a energia geotérmica e a biomassa. Todos partimos, bem cedo, em direcção a Silvares com o objectivo de nos reunirmos e seguirmos viagem todos em conjunto rumo à cabreira. A actividade propriamente dita já na cabreira com uma oração e também a junção/apresentação dos grupos já determinados. Alem de estarmos numa serra para nos integrarmos ainda mais com a natureza, nada melhor do que uma caminhada em grupo na qual tínhamos de identificar o tipo de fauna e flora que prevalecia na serra. É claro que antes de partimos nesta caminhada tivemos um momento de instrução sobre o que poderíamos encontrar. Durante esta caminhada a interacção entre o elementos do grupo foi bastante animadora e divertida até que os 3 grupos se acabaram por juntar pelo facto de termos seguido um trajecto diferente do que o que estava previsto.
Depois desta caminhada estávamos perante 3 ateliês que tinham como objectivo a apresentação das energias de cada grupo aos companheiros de círculo. Foi um momento muito enriquecedor. A hora do lanche aproximou-se também como a hora da despedida mas antes disso tivemos um momento de união dos grupos com o intuito de dar a conhecer o novo patrono dos pioneiros, S. Pedro, e também revelarmos como nos identificávamos com S. João de Brito.Todas as frases construídas sobre S. João de brito foram escritas numa tira, colocadas num cajado para que o representante de núcleo dos Pioneiros, Miguel Campos, o entregasse no núcleo. A hora da despedida chegou e depois da oração final e da canção do adeus partimos em direcção a casa.
segunda-feira, março 29, 2010
Via Sacra 2010
Este ano tentamos abrir a organização e realização aos outros movimentos da paróquia: Catequese, Coro e Grupo de Leitores. Apesar do aparente entusiasmo inicial, a adesão foi reduzida (à excepção do coro). Este foi o principal ponto negativo a apontar.
De resto, e tirando alguns pequenos percalços, tudo correu bem. Todas as estações foram encenadas com todo o rigor e com todo o empenho. Todos deram o melhor de si e por isso estão de parabéns. Para o próximo ano cá estaremos novamente, esperando que a participação seja maior.
Resta-nos agradecer a todos os que contribuíram para a organização e realização desta Via Sacra. Não podemos garantir um salário, mas a nossa gratidão será até ao fim dos tempos.
Dia L de Limpar Portugal
No dia 20 do mês de Março do ano de 2010 um grande passo foi dado para ajudar a melhorar Portugal e o meio que nos rodeia. A iniciativa "Limpar Portugal" foi uma iniciativa da sociedade civil que visava a erradicação das lixeiras que existem em Portugal e que não deveriam existir. Assim, após um período de intensa preparação, no dia L os voluntários foram-se juntando e nem a chuva foi argumento para estragar a actividade.
Na nossa freguesia, a iniciativa foi encarada de frente pelos escuteiros que, em colaboração com a Junta de Freguesia, deitaram mãos à obra. E não desanimaram sequer com o facto de Voluntário só mesmo os Escuteiros e o Presidente da Junta (ainda que parcialmente).
Nenhum lixo foi obstáculo para nós. Desde máquinas de venda de tabaco, a detritos de obras, a imensas garrafas de cerveja, a pneus, a sofás, (por pouco tínhamos conseguido montar um café) ... tudo foi levado para o sítio adequado: o aterro sanitário. Foram cerca de 7m3 (cerca de 4ton.) que 18 voluntários conseguiram juntar e carregar.
São de louvar iniciativas como esta. O nosso Planeta precisa desesperadamente que olhemos para ele e por ele. E "um mundo melhor também depende de ti"!
Para terminar, aqui ficam algumas palavras do nosso Chefe de Agrupamento:
"Agradeço a todos os que puderam aparecer e fizeram grande esforço para estar presente no dia L, dia de limpar Portugal. O meu sincero OBRIGADO por termos cumprido com o nosso objectivo."