domingo, janeiro 31, 2010

O Desenvolvimento Da Criança Invisual

A deficiência surge sempre como uma surpresa, uma dificuldade inesperada na vida de uma família, sendo geralmente um factor de sofrimento para todos.

Ser cego - ser diferente é ser humano, é ser especial, é ser alguém!

Ser diferente é ser capaz, é ter coragem; a coragem de encarar a vida em todas as sua ruelas, a coragem de enfrentar o medo e lutar.

A luta das pessoas especiais é um longo caminho; um percurso repleto de obstáculos…

O que fazer quando nos deparamos com uma criança deficiente?

Como reagir?

O que dizer?

Como ajudar?


É para ouvir as respostas a estas e outras perguntas que no próximo dia 6 de Fevereiro de 2010 pelas 15h os Escuteiros de Airão Santa Maria em colaboração com a ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal) vão realizar, no salão paroquial de Airão Santa Maria, um workshop sobre: "O Desenvolvimento da Criança Invisual"

Tendo como oradores os seguintes colaboradores da ACAPO:
Raquel Gomes -
Psicóloga
António Sousa - Professor de Educação Especial
Benno Fonseca - Técnico de guia



"Se tratar-mos as pessoas como devem ser, nós já estamos a ajudar a tornarem-se no que elas são capazes de ser."

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Mais um inicio...

Mais um ano que terminou e agora outro se inicia. Para trás ficaram recordações e lembranças que nunca serão esquecidas, mas agora temos á nossa espera um ano cheio de trabalho, aventuras e muita, (acrescento muita) alegria.
E como não podias deixar de ser o grupo de pioneiros abriu mais um ano escutista em grande (agora so espero que assim continue). Direccionados para S.Joao D'Arga partimos rumo a uma nova aventura.
Já com a escuridão instalada fizemo-nos ao caminho, Ponte de Lima era paragem obrigatória.
Apesar de todo o caminho (ainda longo), de todas as brincadeiras geradas conseguimos pernoitar (decentemente) no mosteiro em S. Jõao.
Com o clarear do dia fomos acordando aos poucos, o frio fazia-se sentir, e depois de um belo pequeno-almoço partimos em direcção á Senhora do Minho. A caminhada decorreu alegremente, a chuva, o nevoeiro e o frio eram presença permanente não nos permitindo desfrutar a bela vista que a serra tinha para nos oferecer. Mas digo-vos, fomos perseverantes e não deitamos por terra o nosso objectivo sendo que conseguimos alcançar a igreja da Nossa Senhora do Minho.
Com todas as brincadeiras, todos os olhares de deslumbramento ao observamos aquilo que a nossa visão e o tempo permitiam, todos os sorrisos expressos e gargalhadas por vezes inesperadas, finalmente havia terminado a nossa caminhada de novo no mosteiro. No resto do dia passeamos de carro pela localidade... A noite chegou e com ela trouxe um momento de reflexão do nosso percurso como pioneiros investidos/não investidos, momento este que nos fez repensar valores e objectivos a seguir neste novo ano. O cansaço foi-se apoderando de cada um e as brincadeiras foram poucas...
O novo dia apareceu e mais um acordar bastante custoso, depois de tudo arrumado e limpo rumamos até Ponte de Lima onde participamos na Eucaristia. Após este momento e de um breve passeio partimos rumo a casa e assim findou mais uma actividade... Todos os momentos partilhados foram bastante gratificantes e alegres ficando assim na memória toda a diversão, todo o convívio (...) ora bem, tudo o que deve ser memorável e um dia recordado com prazer:)
Ah!! Quero aproveitar este momento para deixar uma pequena advertência á Mãe Natureza que não se cansou de pregar partidas durante todo o acampamento.

sábado, janeiro 09, 2010

…A preparação da Caminhada…

A mística da IV secção está muito associada ao ideal de "fazer caminho". Um caminho com rumo certo - para o "Homem Novo".

A caminhada é motivante, exigente, dinamizadora, entusiasmante, apaixonante, rica em descobertas e formadora.

A caminhada põe o Clã em funcionamento. Essa acção une o Clã e fá-lo caminhar rumo a um objectivo comum decidido em conjunto.

Na Caminhada cada Caminheiro tem o seu espaço e um papel importante.

É pela Caminhada que os Caminheiros progridem e adquirem competências, pois nela assentam valores muito concretos.

Fazer caminho e não apenas, seguir caminho.


Foi com este pensamento que o grupo de caminheiros partiu para mais uma actividade. Esta realizou-se na Barragem da Queimadela nos dias 5 e 6 de Dezembro.

O Sábado começou chuvoso e nada melhor que pequeno-almoço para ganhar forças para o inicio da actividade. Após chegados ao parque de campismo as inscrições foram feitas, a oração foi rezada e estava tudo pronto para o iniciar do trilho do Maroiço (excepto o tempo).

Apesar do “percurso não corresponder ao mapa” (ou nos é que não fizemos a correspondência correcta) o caminho foi feito de forma animada, até a chuva decidir pregar uma partida, o que nos obrigou e repito obrigou a parar num café para almoçar durante uns minutos (ou talvez horas). Houve tempo ainda para jogar matraquilhos e para ver chouriças de boa terra c(:

Como o tempo avançava a passos largos e apesar de a chuva cair continuamente era imperativo retomar caminho, bem, o caminho de regresso á barragem.

Chegados á barragem e depois de um banho quente nada melhor que uma lareira para criar o clima ideal para elaborar o projecto proposto pela “Ordem do Homem Novo” para o ACAREG. Ao mesmo tempo o jantar ia sendo preparado.

Terminado a jantar era necessário continuar com a elaboração do projecto para um dia de actividades no ACAREG e se isto vos parece um trabalho enfadonho, desenganem-se, porque se tornou um tanto ou quanto divertido.

Finalizado este, era necessário começar outro, mas este, se me permitem, de muito maior importância, era hora da elaboração da caminhada, onde se iria decidir o caminho a que nos propomos seguir para este ano escutista, o serviço que iríamos prestar…mas, antes disso, para despertar a mente era altura de um café, e não é que resultou… as ideias foram surgindo, o pensamento foi fluindo, umas palavras completavam outras e após duas horas de conversa já o serviço estava estruturado. O grupo propôs-se a trabalhar com a ACAPO de Braga (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal) seguindo o imaginário “Aprender com a diferença”. A partir daqui era só por mãos á obra, mas tenham calma, naquela noite ficamos só pela ideia e preparação, agora temos um longo ano de trabalho.

Após uma curta noite, já era hora de deixar o saco-cama e começar um novo dia, a actividade ainda não tinha terminado e ainda haviam coisas a arrumar. Procedeu-se á limpeza do “campo”, e depois de tudo pronto seguimos rumo à Igreja de Creixomil onde iríamos assistir à Eucaristia.

E pronto, já a actividade tinha terminado, o objectivo principal foi cumprido a Caminhada foi idealizada, cada um dos caminheiros e noviços comprometeu-se á realização do Serviço, sabendo sempre que “o caminho é individual mas não solitário”, e é claro que apesar da participação diminuta do Clã a alegria e boa disposição vigoraram.