quinta-feira, setembro 30, 2010

Passagens 2010

O nosso crescimento individual não se resume apenas a um crescimento físico. É um processo que vai acontecendo e que é marcado por vários episódios em que nos vamos evoluindo dentro dos grupos em que estamos inseridos.
No passado fim-de-semana de 25 e 26 de Setembro, o nosso agrupamento marcou mais um desses episódios, realizando um acampamento no campo escutista de Airão Santa Maria que teve como principal objectivo a realização das passagens dos elementos que transitam de secção e a recepção dos que integram agora este movimento e o querem abraçar para poderem aqui traçar uma parte do seu caminho.

Como não poderia deixar de ser, esta actividade teve início com a abertura oficial às 14H30. Estando o acampamento oficialmente em curso, era hora de dar início às actividades preparadas para a tarde. Estas actividades ficaram a cargo das secções e foi um momento propício para a despedida dos elementos que iam transitar de secção se despedirem dos colegas de aventura com quem tinham partilhado tantas experiências.
O grande momento porque todos aguardavam chegaria logo após ao jantar. Para a cerimónia das passagens criou-se um ambiente acolhedor, dando um espírito próprio a este cerimonial. As secções colocaram-se nos locais que lhes foram destinados, mostrando a interligação entre as várias secções e chamando a atenção para que todos estamos unidos a Deus, indiferentemente da cor do lenço que, orgulhosamente, carregamos no peito. A luz das velas era o culminar deste ambiente que se queria, acima de tudo, simples mas marcante. As despedidas dos elementos que durante alguns anos deram um pouco de si à secção de que agora partem, ainda que triste, traz um sinal de dever cumprido e uma alegria de encontrar novas oportunidades, novas aventuras, … Para os novos elementos que vão iniciar um novo percurso, serviu para mostrar um pouco da secção que vão integrar e que o movimento vale mesmo a pena. E como “Recordar é viver”, foram feitas breves apresentações do que as secções fizeram no ano escutista anterior através de um pequeno vídeo com passagem de fotos das suas actividades.
Não perdendo o ambiente que se criou, o final do dia tinha chegado. A oração da noite foi o culminar de um dia preenchido de actividade e de emoções. Era hora de dar descanso ao corpo, mas a nossa alma estava preenchida pelos momentos que se viveram durante o dia.
A alvorada soou, mais um novo dia nos esperava. Apesar de todos os dias o serem, o domingo é, particularmente, um dia adequado para oferecermos tudo o que vivemos a Deus e pedir a ajuda para os novos trilhos do ano escutista, que agora se inicia que nos levarão aos nossos objectivos.
Depois da Eucaristia, como não poderia deixar de ser, chegou a hora do adeus. Esperemos que esta actividade tenha sido motivadora e que essa motivação seja garante do sucesso deste ano escutista que ainda agora iniciou.

domingo, setembro 26, 2010

ROVER 2010 “Eis que vou fazer a minha aliança convosco”

O sucesso da actividade depende de cada participante. Cada Caminheiro é uma peça importante neste ROVER! Lembrem-se que são Caminheiros e que as dificuldades que vão encontrar durante toda a actividade serão aquilo que queiram fazer delas. Não desistam, mas sim, cresçam!!!

A história do Caminheirismo em Portugal foi reescrita, e nós, fazemos parte de um pedaço dessa história.
Entre os dias 9 e 15 de Agosto, realizou-se em Pampilhosa da Serra, aquela que foi uma memorável Caminhada - o ROVER 2010 - Actividade Nacional para Caminheiros e Companheiros, e 5 elementos do nosso Clã marcaram presença (Vitinha, Alexandra, Raquel, Dulce e Vítor – serviços/comunicação e imagem), éramos 5 dos quase 800 participantes oriundos de varias regiões do país.
Este era o culminar de vários meses de preparação, durante os quais fomos chamados a planear todos os passos necessários à concretização de diversas acções de serviço, visando o lema central do fundador “deixar o mundo um pouco melhor que o encontramos”.
Relembro ainda, que esta é uma actividade de inscrição individual, isto é, foram constituídas novas tribos que se organizavam em famílias, que por sua vez, varias famílias formaram um povo. (Vitinha – Povo Isac; Alexandra – Povo Abraão; Raquel – Povo Esaú; Dulce – Povo José). Sendo 5 povos no total.
A cerimónia de abertura realizou-se (no dia 9) em Coimbra no largo da reitoria da universidade. Os caminheiros estavam então prontos para caminhar, prontos para a vida em comunidade, prontos para o serviço. O ROVER tinha saído à rua. O que se via nos olhos dos caminheiros era a expectativa, porque o desafio tinha sido aceite: fazer aliança!
Ainda no dia 9, as tribos foram largadas em diversos pontos e teriam dois dias para rumar ate às terras pampilhosenses (previamente definidas para cada povo) onde iriam desenvolver projectos de intervenção. Terras essas: Pampilhosa da Serra; Unhais-o-Velho; Dornelas do Zêzere; Fajão e Janeiro de Baixo.
Era uma caminhada repleta de introspecção, valores, experiências, vivências, crescimento e acima de tudo partilha. Bem, não se revelou propriamente um raid, mas mais do que somar quilómetros o importante é ter histórias para ouvir e contar, e nos temos, e muitas…
É de referenciar também todo o acolhimento por parte das populações das aldeias por onde passávamos, éramos sempre recebidos com uma enorme generosidade.
A chegada ao local de serviço deu-se no dia 11, (ao terceiro dia de acampamento) aí reencontramos a nossa família e o nosso Povo, a partilha e convivência permaneciam mas era também altura para recuperar forças porque nos próximos dias íamos demonstrar o verdadeiro sentido da palavra servir.
12 de Agosto… Tinha chegado a hora! A hora em que finalmente poderíamos deixar a nossa marca junto das populações que nos acolheram de braços abertos. Ânimo, ansiedade, expectativa, fraternidade, caridade, alegria, preparação, vontade, amor. Era isto que tínhamos para oferecer. Eram estes os materiais para a construção de um mundo melhor. A ferramenta?! O Serviço.
Desde construção de miradouros e torres de vigia, reconstrução de cais de embarque, recuperação de cemitérios e limpeza das margens do rio, os trabalhos eram muitos e a ânsia de servir era ainda maior porque mais do que “querer fazer actividades” queríamos ser caminheiros ao serviço.
Foram dois dias de trabalhos esforçados, no final do dia 13 todas as famílias tinham cumprido aquilo a que se tinham proposto e era notória a satisfação por parte da população.
Mas nestes dias também decorreram momentos de encontro com Deus, de salientar o momento de “Lava-pés”
Dia 14… Dia da partida ate á Barragem de Santa Luzia – Pampilhosa da Serra (Israel). A aliança estava perto de se concretizar. Israel, a Terra Prometida, era o nome que ecoava. A obra estava feita, o caminho trilhado e a aliança já não era uma quimera.
Israel – local onde se deu o reencontro de todos os povos, local onde nos reencontramos, onde contamos e ouvimos histórias e experiências. O dia foi aproveitado também para realizar diversos jogos e para descansar.
À noite tivemos como jantar porco no espeto e depois a festa, os festejos típicos de última noite de acampamento (a acrescentar a isso, festejos de aniversário).
Num pequeno aparte, de salientar que enquanto tudo isto decorria, havia um conjunto de pessoas, denominada equipa de comunicação e imagem que todos os dias reportavam as vivências dos caminheiros e publicavam um pequeno jornal e assim reescreviam a história do caminheirismo em Portugal.
E tinha chegado o último dia de acampamento (passou tão rápido) …Caminho, Comunidade, Serviço... Tínhamos vivido tudo isto neste ROVER. Estávamos prestes a partir. Não se tratava simplesmente de ir embora, mas sim de fazer mais e melhor com o que se aprendeu.
Mas antes da partida era imprescindível a Eucaristia, a aliança com Deus. E que encontro este, sobre uma paisagem indescritível.
E no final, bem, era inevitável, a despedida, era talvez a última vez que víamos aquelas pessoas com quem passamos óptimos momentos. No meio de abraços, beijos, cumprimentos, sorrisos, lágrimas, despedidas, víamos o brilho, aquele brilho de quem viveu o que sabe que não volta a repetir-se…
Na bagagem trouxemos experiências, amizades, momentos, alegrias, saudades, o serviço, a partilha, o convívio, a comunidade… enfim… o verdadeiro espírito do Caminheiro. Grande lição de vida este ROVER.


quarta-feira, setembro 15, 2010

ACAREG 2010

Boas!!!

Nos passados dias 4, 5, 6, 7 e 8 de Agosto realizou-se, em S. Pedro de Rates, Póvoa de Varzim, o ACAREG2010, Acampamento da Região de Braga, sob o lema:
"Nuno: um escuteiro de acção como tu!"

Cerca de 5000 escuteiros da região de Braga, e alguns convidados de outras regiões, incluindo Noruega, juntaram-se para 5 dias intensos de actividades, diversão e crescimento.
O nosso agrupamento esteve representado pelos nossos exploradores, pioneiros e caminheiros.
O resultado deste acampamento é positivo e nem o pó deteve o entusiasmo dos nossos jovens em atingir os objectivos a que se propuseram.
O ano foi um ano de preparação para esta grande actividade e vermos um grande objectivo a ser atingido é uma satisfação.
Esperemos que as próximas actividades deste género aprendam com os pontos negativos apontados e que as próximas sejam ainda melhores!!!

Passeio - Convívio 2009/2010

Boas!!!

Depois de alguns anos em que a realização desta actividade não foi possível, no passado dia 24 de Julho o nosso agrupamento levou a cabo o Passeio - Convívio 2009/2010, com a participação dos país, familiares e amigos dos nossos escuteiros. O local escolhido foi a praia fluvial de Adaúfe (nos arredores de Braga).

O verão foi convidativo, e neste sábado a actividade teve início bem cedo. O pessoal foi-se juntando junto à nossa sede e, depois de todos embarcados nos autocarros, lá partimos em direcção ao nosso destino. A viagem correu sem percalços e, depois de lá chegados, era hora de estender a manta e de ocupar o nosso espaço. A parte da manhã serviu para conhecermos a praia fluvial. A hora do almoço chegou e era ver as cestas de pic-nic a abrirem-se e a comida a saltar de lá para fora. Rapidamente todos tinham as mãos preenchidas e o apetite voraz tratou do resto...
Depois da barriga cheia e do café tomado, foi hora de montar alguns jogos tradicionais para, quem quis, se divertir um pouco.
O tempo esteve convidativo para o mergulho e a canoa era um meio de passeio agradável.
A tarde foi passando e eis que chegou a hora de preparar o churrasco e o caldo verde para todos. O sol parecia não querer dar descanso aos bravos que rodeavam o fogareiro, mas eis que surgiram febras, salsichas, barriguinhas, ... que serviram para completar o já longo dia em termos culinários...

Depois de saciados, e da resolução de alguns pormenores com os autocarros, era hora de voltarmos para a nossa bela terrinha. A hora já ia adiantada, mas os espíritos estavam alegres e bem dispostos.

Esperamos que todos tenham aproveitado o dia e agradecemos a presença de todos. Para o ano haverá mais...