O sucesso da actividade depende de cada participante. Cada Caminheiro é uma peça importante neste ROVER! Lembrem-se que são Caminheiros e que as dificuldades que vão encontrar durante toda a actividade serão aquilo que queiram fazer delas. Não desistam, mas sim, cresçam!!!
A história do Caminheirismo em Portugal foi reescrita, e nós, fazemos parte de um pedaço dessa história.
Entre os dias 9 e 15 de Agosto, realizou-se em Pampilhosa da Serra, aquela que foi uma memorável Caminhada - o ROVER 2010 - Actividade Nacional para Caminheiros e Companheiros, e 5 elementos do nosso Clã marcaram presença (Vitinha, Alexandra, Raquel, Dulce e Vítor – serviços/comunicação e imagem), éramos 5 dos quase 800 participantes oriundos de varias regiões do país.
Este era o culminar de vários meses de preparação, durante os quais fomos chamados a planear todos os passos necessários à concretização de diversas acções de serviço, visando o lema central do fundador “deixar o mundo um pouco melhor que o encontramos”.
Relembro ainda, que esta é uma actividade de inscrição individual, isto é, foram constituídas novas tribos que se organizavam em famílias, que por sua vez, varias famílias formaram um povo. (Vitinha – Povo Isac; Alexandra – Povo Abraão; Raquel – Povo Esaú; Dulce – Povo José). Sendo 5 povos no total.
A cerimónia de abertura realizou-se (no dia 9) em Coimbra no largo da reitoria da universidade. Os caminheiros estavam então prontos para caminhar, prontos para a vida em comunidade, prontos para o serviço. O ROVER tinha saído à rua. O que se via nos olhos dos caminheiros era a expectativa, porque o desafio tinha sido aceite: fazer aliança!
Ainda no dia 9, as tribos foram largadas em diversos pontos e teriam dois dias para rumar ate às terras pampilhosenses (previamente definidas para cada povo) onde iriam desenvolver projectos de intervenção. Terras essas: Pampilhosa da Serra; Unhais-o-Velho; Dornelas do Zêzere; Fajão e Janeiro de Baixo.
Era uma caminhada repleta de introspecção, valores, experiências, vivências, crescimento e acima de tudo partilha. Bem, não se revelou propriamente um raid, mas mais do que somar quilómetros o importante é ter histórias para ouvir e contar, e nos temos, e muitas…
É de referenciar também todo o acolhimento por parte das populações das aldeias por onde passávamos, éramos sempre recebidos com uma enorme generosidade.
A chegada ao local de serviço deu-se no dia 11, (ao terceiro dia de acampamento) aí reencontramos a nossa família e o nosso Povo, a partilha e convivência permaneciam mas era também altura para recuperar forças porque nos próximos dias íamos demonstrar o verdadeiro sentido da palavra servir.
12 de Agosto… Tinha chegado a hora! A hora em que finalmente poderíamos deixar a nossa marca junto das populações que nos acolheram de braços abertos. Ânimo, ansiedade, expectativa, fraternidade, caridade, alegria, preparação, vontade, amor. Era isto que tínhamos para oferecer. Eram estes os materiais para a construção de um mundo melhor. A ferramenta?! O Serviço.
Desde construção de miradouros e torres de vigia, reconstrução de cais de embarque, recuperação de cemitérios e limpeza das margens do rio, os trabalhos eram muitos e a ânsia de servir era ainda maior porque mais do que “querer fazer actividades” queríamos ser caminheiros ao serviço.
Foram dois dias de trabalhos esforçados, no final do dia 13 todas as famílias tinham cumprido aquilo a que se tinham proposto e era notória a satisfação por parte da população.
Mas nestes dias também decorreram momentos de encontro com Deus, de salientar o momento de “Lava-pés”
Dia 14… Dia da partida ate á Barragem de Santa Luzia – Pampilhosa da Serra (Israel). A aliança estava perto de se concretizar. Israel, a Terra Prometida, era o nome que ecoava. A obra estava feita, o caminho trilhado e a aliança já não era uma quimera.
Israel – local onde se deu o reencontro de todos os povos, local onde nos reencontramos, onde contamos e ouvimos histórias e experiências. O dia foi aproveitado também para realizar diversos jogos e para descansar.
À noite tivemos como jantar porco no espeto e depois a festa, os festejos típicos de última noite de acampamento (a acrescentar a isso, festejos de aniversário).
Num pequeno aparte, de salientar que enquanto tudo isto decorria, havia um conjunto de pessoas, denominada equipa de comunicação e imagem que todos os dias reportavam as vivências dos caminheiros e publicavam um pequeno jornal e assim reescreviam a história do caminheirismo em Portugal.
E tinha chegado o último dia de acampamento (passou tão rápido) …Caminho, Comunidade, Serviço... Tínhamos vivido tudo isto neste ROVER. Estávamos prestes a partir. Não se tratava simplesmente de ir embora, mas sim de fazer mais e melhor com o que se aprendeu.
Mas antes da partida era imprescindível a Eucaristia, a aliança com Deus. E que encontro este, sobre uma paisagem indescritível.
E no final, bem, era inevitável, a despedida, era talvez a última vez que víamos aquelas pessoas com quem passamos óptimos momentos. No meio de abraços, beijos, cumprimentos, sorrisos, lágrimas, despedidas, víamos o brilho, aquele brilho de quem viveu o que sabe que não volta a repetir-se…
Na bagagem trouxemos experiências, amizades, momentos, alegrias, saudades, o serviço, a partilha, o convívio, a comunidade… enfim… o verdadeiro espírito do Caminheiro. Grande lição de vida este ROVER.
A história do Caminheirismo em Portugal foi reescrita, e nós, fazemos parte de um pedaço dessa história.
Entre os dias 9 e 15 de Agosto, realizou-se em Pampilhosa da Serra, aquela que foi uma memorável Caminhada - o ROVER 2010 - Actividade Nacional para Caminheiros e Companheiros, e 5 elementos do nosso Clã marcaram presença (Vitinha, Alexandra, Raquel, Dulce e Vítor – serviços/comunicação e imagem), éramos 5 dos quase 800 participantes oriundos de varias regiões do país.
Este era o culminar de vários meses de preparação, durante os quais fomos chamados a planear todos os passos necessários à concretização de diversas acções de serviço, visando o lema central do fundador “deixar o mundo um pouco melhor que o encontramos”.
Relembro ainda, que esta é uma actividade de inscrição individual, isto é, foram constituídas novas tribos que se organizavam em famílias, que por sua vez, varias famílias formaram um povo. (Vitinha – Povo Isac; Alexandra – Povo Abraão; Raquel – Povo Esaú; Dulce – Povo José). Sendo 5 povos no total.
A cerimónia de abertura realizou-se (no dia 9) em Coimbra no largo da reitoria da universidade. Os caminheiros estavam então prontos para caminhar, prontos para a vida em comunidade, prontos para o serviço. O ROVER tinha saído à rua. O que se via nos olhos dos caminheiros era a expectativa, porque o desafio tinha sido aceite: fazer aliança!
Ainda no dia 9, as tribos foram largadas em diversos pontos e teriam dois dias para rumar ate às terras pampilhosenses (previamente definidas para cada povo) onde iriam desenvolver projectos de intervenção. Terras essas: Pampilhosa da Serra; Unhais-o-Velho; Dornelas do Zêzere; Fajão e Janeiro de Baixo.
Era uma caminhada repleta de introspecção, valores, experiências, vivências, crescimento e acima de tudo partilha. Bem, não se revelou propriamente um raid, mas mais do que somar quilómetros o importante é ter histórias para ouvir e contar, e nos temos, e muitas…
É de referenciar também todo o acolhimento por parte das populações das aldeias por onde passávamos, éramos sempre recebidos com uma enorme generosidade.
A chegada ao local de serviço deu-se no dia 11, (ao terceiro dia de acampamento) aí reencontramos a nossa família e o nosso Povo, a partilha e convivência permaneciam mas era também altura para recuperar forças porque nos próximos dias íamos demonstrar o verdadeiro sentido da palavra servir.
12 de Agosto… Tinha chegado a hora! A hora em que finalmente poderíamos deixar a nossa marca junto das populações que nos acolheram de braços abertos. Ânimo, ansiedade, expectativa, fraternidade, caridade, alegria, preparação, vontade, amor. Era isto que tínhamos para oferecer. Eram estes os materiais para a construção de um mundo melhor. A ferramenta?! O Serviço.
Desde construção de miradouros e torres de vigia, reconstrução de cais de embarque, recuperação de cemitérios e limpeza das margens do rio, os trabalhos eram muitos e a ânsia de servir era ainda maior porque mais do que “querer fazer actividades” queríamos ser caminheiros ao serviço.
Foram dois dias de trabalhos esforçados, no final do dia 13 todas as famílias tinham cumprido aquilo a que se tinham proposto e era notória a satisfação por parte da população.
Mas nestes dias também decorreram momentos de encontro com Deus, de salientar o momento de “Lava-pés”
Dia 14… Dia da partida ate á Barragem de Santa Luzia – Pampilhosa da Serra (Israel). A aliança estava perto de se concretizar. Israel, a Terra Prometida, era o nome que ecoava. A obra estava feita, o caminho trilhado e a aliança já não era uma quimera.
Israel – local onde se deu o reencontro de todos os povos, local onde nos reencontramos, onde contamos e ouvimos histórias e experiências. O dia foi aproveitado também para realizar diversos jogos e para descansar.
À noite tivemos como jantar porco no espeto e depois a festa, os festejos típicos de última noite de acampamento (a acrescentar a isso, festejos de aniversário).
Num pequeno aparte, de salientar que enquanto tudo isto decorria, havia um conjunto de pessoas, denominada equipa de comunicação e imagem que todos os dias reportavam as vivências dos caminheiros e publicavam um pequeno jornal e assim reescreviam a história do caminheirismo em Portugal.
E tinha chegado o último dia de acampamento (passou tão rápido) …Caminho, Comunidade, Serviço... Tínhamos vivido tudo isto neste ROVER. Estávamos prestes a partir. Não se tratava simplesmente de ir embora, mas sim de fazer mais e melhor com o que se aprendeu.
Mas antes da partida era imprescindível a Eucaristia, a aliança com Deus. E que encontro este, sobre uma paisagem indescritível.
E no final, bem, era inevitável, a despedida, era talvez a última vez que víamos aquelas pessoas com quem passamos óptimos momentos. No meio de abraços, beijos, cumprimentos, sorrisos, lágrimas, despedidas, víamos o brilho, aquele brilho de quem viveu o que sabe que não volta a repetir-se…
Na bagagem trouxemos experiências, amizades, momentos, alegrias, saudades, o serviço, a partilha, o convívio, a comunidade… enfim… o verdadeiro espírito do Caminheiro. Grande lição de vida este ROVER.
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